Os cinco deputados federais do Centrão – PP ( AJ Albuquerque), PL ( Mano Júnior ), PTB (Pedro Bezerra), Solidariedade (Genecias Noronha) e PSD (Domingos Neto) - no Ceará passarão a apoiar ativamente o Governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, contudo, não terão cargos federais no Estado, como contrapartida.

Ao contrário, o novo presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) será uma escolha do líder do PL na Câmara, deputado Welington Roberto (PB), juntamente com o presidente Valdemar Costa Neto. Já a direção geral do DNOCS, que hoje está sob influência de Genecias Noronha, irá mudar. Sai José Rossilonio, entrará um apadrinhado do senador Ciro Nogueira (PP- PI) e líder do PP, deputado Artur Lira (AL). Os outros parlamentares também não terão direito a indicar cargos.

O Centrão premiado com benesses é a cúpula nacional dos partidos. Por exemplo, o PSD deve ganhar o Ministério das Comunicações e Ciência e Tecnologia, além da presidência dos Correios. O presidente nacional do PTB, o mensaleiro condenado na era PT, Roberto Jefferson, levará de novo o Ministério do Trabalho. Bolsonaro agrada a cúpula e despreza o baixo clero. Isso pode ser um erro.