Ceará teve a maior taxa de abstenção do Concurso Nacional Unificado
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Ceará teve a maior taxa de abstenção do Concurso Nacional Unificado

O Distrito Federal foi quem registrou a menor taxa de abstenção

(Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

19/08/2024 12:50

O Ceará registrou a maior taxa de abstenção no Concurso Nacional Unificado (CNU). A informação foi confirmada pela ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, em coletiva realizada nesse domingo (18).

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Em todo o país, o número de inscritos no CNU somou 2,14 milhões. Porém, apenas cerca de 1 milhão de pessoas fizeram o certame, um percentual de abstenção de 52%. "Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse tamanho, nesse quantitativo de gente", disse a ministra.

Segundo ela, a taxa de abstenção ficou abaixo de que outros certames recentes, como o do Banco Central. "A média histórica é em torno de 40%, chegando a 50% em concursos maiores".

Durante coletiva, a ministra disse que a taxa de abstenção foi puxada sobretudo pelos faltantes que concorriam a vagas de ensino médio, enquanto os candidatos de nível superior compareceram em maior número.

"O maior percentual de abstenção foi no nível médio, o bloco 8, que tinha a maior relação candidato por vaga. Nos outros blocos ficou abaixo da média. O menor bloco de abstenção foi o 3, da área ambiental, agrária e biológica. Mas, em geral, os percentuais de [abstenção] de nível superior ficaram em percentuais muito próximos. E o que destoou mesmo foi o nível intermediário", avaliou a ministra.

Ela comemorou a presença de 1 milhão participantes no CNU, o que mantém o concurso como o maior já realizado no país. "Nosso objetivo era mudar a cara do serviço público brasileiro e deixa-lo com a cara do Brasil, podendo incorporar nesse concurso a grande diversidade brasileira", frisou ela.

Segundo dados do MGI, os inscritos no concurso foram oriundos de quase todos os municípios brasileiros, com a exceção de apenas dez cidades.

Questionada, a ministra considerou não ter sido grande o impacto do adiamento do concurso para a taxa de abstenção elevada. "A questão da mudança da data pode sim ter interferido na decisão das pessoas, por isso a gente permitiu que as pessoas desistissem e tivessem a taxa [de inscrição] devolvida, mas tivemos muito poucas pessoas que decidiram por isso", destacou.

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Inicialmente, as provas ocorreriam em 5 de maio. Contudo, dois dias antes da data marcada, em 3 de maio, o governo federal adiou o concurso, por causa das fortes chuvas que atingiram quase 95% (468, dos 497) dos municípios gaúchos.

Com informações da Agência Brasil.

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