O Ceará encerrou os 11 primeiros meses de 2025 com redução nas mortes por Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs). Entre janeiro e novembro, o Estado contabilizou 2.786 ocorrências, 197 a menos que no mesmo período de 2024, o que representa diminuição de 6,6%. Os dados são da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

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Em Fortaleza, a queda foi ainda mais expressiva. A capital registrou redução de 8,5% nos CVLIs, passando de 756 casos para 692 — 64 mortes a menos no intervalo analisado. Segundo a SSPDS, o resultado está associado ao alinhamento entre ações ostensivas, investigações e uso de informações de inteligência.

Para o secretário da Segurança Pública, Roberto Sá, os números apontam para avanços na política de enfrentamento aos crimes letais. Ele atribui o desempenho ao reforço das Forças de Segurança e aos investimentos realizados pelo Governo do Ceará em concursos, equipamentos e estrutura. "Reconhecemos o empenho diário de cada policial e a importância dos investimentos feitos para fortalecer o trabalho desempenhado", afirmou.

Novembro também apresenta retração

Considerando apenas novembro de 2025, o estado registrou 263 mortes violentas, queda de 2,6% em relação às 270 ocorrências do mesmo mês do ano anterior. Em Fortaleza, a redução foi de 12,3% — 50 registros neste ano, contra 57 em novembro de 2024.

Interior segue tendência de queda

No Interior Norte, novembro apresentou redução significativa de 25,9%, com 60 mortes violentas em 2025 contra 81 no mesmo período de 2024. Já no Interior Sul, a retração foi de 6,3% no mês: 59 ocorrências neste ano, ante 63 no ano anterior.

No acumulado de janeiro a novembro, o Interior Sul teve queda de 16,7% nos CVLIs, somando 513 registros em 2025 — 103 a menos que em 2024. No Interior Norte, a redução acumulada foi de 8,5%, passando de 823 para 753 casos.

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A SSPDS avalia que os indicadores refletem a consolidação de medidas integradas de segurança e o monitoramento permanente dos territórios, contribuindo para a redução das mortes violentas em diferentes regiões do Estado.

Confira dados: