Casal denuncia grupo de paulistas por xenofobia após colisão em Fortaleza
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Casal denuncia grupo de paulistas por xenofobia após colisão em Fortaleza

A mulher chega a afirmar que não é cearense e por isso "tem educação"

10/08/2023 9:50

Um casal de jovens está denunciando um suposto caso de xenofobia após se envolver em um acidente de trânsito, em Fortaleza. Gabriel Mariano, 23, e Emily GOnçalves, 21, estavam em uma moto na tarde do último sábado (5) quando colidiram com um veículo no cruzamento da Avenida Barão de Studart com a rua João Carvalho.

O casal afirma que após serem atingidos pelo carro, um homem e uma mulher desceram do veículo já os agredindo verbalmente.

"Você é burro?", teria dito o homem.

De acordo com Gabriel, todos no veículo se identificaram como sendo naturais do estado de São Paulo.

"Eles estavam querendo partir para cima. O condutor e a mulher gritavam direto. Eles foram xenofóbicos. Falaram que a gente era burro, que a gente não prestava, que eu estava bêbado, que eu estava drogado", comentou Gabriel.

De acordo com as vítimas, a mulher que saiu do lado do passageiro insistiu que o condutor não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que ela havia se habilitade em São Paulo, onde é 'diferente e muito melhor'.

Em dos vídeos gravados pelas vítimas, os agressores aparecem proferindo as acusações. A mulher chega a afirmar que não é cearense e por isso "tem educação". Já o homem, aparece afirmando que o Gabriel deve esar "alcoolizado ou drogado" sugerindo que o jovem faria uso de maconha.

"A situação xenofóbica foi uma coisa que me deixou muito triste. Nunca tinha acontecido. Me deixou abismado. Esse pessoal vem para cá justamente para curtir. Eu falei: 'parceiro, não é assim. Você chega na cidade dos outros, mas não é assim'", desabafou Gabriel.

O casal registrou um boletim de ocorrência e comunicou que entrará com um processo por xenofobia.

Por meio de nota, a Polícia Civil do Ceará afirmou que "Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado, nessa segunda-feira (07), no 10° Distrito Policial (10º DP). O caso foi transferido para a Delegacia de Repressão aos Crimes por Descriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (Decrin), unidade da PC-CE que realiza diligências para elucidar o caso".

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