Carta de anuência para Evandro Leitão gera conflito entre presidentes do PDT - Cn7 - Sem medo da notícia

Carta de anuência para Evandro Leitão gera conflito entre presidentes do PDT

Medida foi aprovada por Diretório Estadual. Presidente nacional nega validade

Carta de anuência para Evandro Leitão gera conflito entre presidentes do PDT

Cid Gomes e André Figueiredo

26/08/2023 9:54

A carta de anuência dada ao presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Evandro Leitão, para que ele deixe o PDT, abriu um conflito entre os presidentes estadual, Cid Gomes, e nacional, André Figueiredo. Os mandatários do partido discordaram sobre a validade da votação do Diretório Estadual, que aprovou a saída de Evandro, sem que ele perca o mandato de deputado estadual.

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Em votação realizada na noite dessa sexta-feira (25), o Diretório Estadual pedetista aprovou a carta de anuência para Evandro Leitão deixar o partido sem perder o mandato de deputado. A medida recebeu a aprovação da maioria dos parlamentares presentes na votação, e não recebeu nenhum voto contrário. Foram 7 abstenções.

Após a votação, o presidente interino estadual do PDT, Cid Gomes, afirmou que a carta de anuência havia sido um "gesto político". O senador explicou que a decisão foi tomada pois não havia "nenhuma possibilidade" de Evandro ser candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo PDT.

"Foi muito mais um gesto político, essa coisa tem a seara jurídica — e só quem pode falar sobre a seara jurídica é o Poder Judiciário. (...) Ele cogita ser candidato a prefeito de Fortaleza, a compreensão que ele tinha, e que o diretório também chancela, é que não existia nenhuma possibilidade dele ser candidato pelo PDT. Portanto, ele vai ver se consegue esse espaço em outro partido", explicou.

Sem validade

Pouco tempo após o anúncio da medida, o presidente nacional do PDT, André Figueiredo, afirmou que a decisão é "totalmente nula" e que a decisão não pode ser tomada sem a aquiescência da direção nacional. Ainda de acordo com o deputado, o tema sequer poderia ter entrado em pauta durante a reunião do Diretório Estadual. "A reunião não teve validade nenhuma, principalmente porque não foi provocada para isso, não tinha pauta para isso e existe uma deliberação nacional de que não existe carta de anuência sem passar pela direção nacional", explicou.

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