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Capitão Wagner anuncia instalação da CPI do narcotráfico na AL no segundo semestre

Wagner diz que CPI pode apontar políticos e empresários envolvidos com o tráfico no Ceará

22/06/2017 12:41

Em entrevista na Assembleia Legislativa do Estado, na manhã desta quinta-feira (22), o deputado estadual, Capitão Wagner (PR), anunciou que no segundo semestre deste ano a Casa deverá instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o narcotráfico no Ceará. Segundo ele, serão tomadas todas as medidas necessárias para que os parlamentares tenham segurança e possam investigar à fundo o tráfico de drogas no estado.

“Este é o momento oportuno, momento em que a violência vem crescendo. Queremos investigar e ter a capacidade de identificar e mostrar quem são os políticos que tenham envolvimento com a questão das drogas e quem são os grandes empresários que  possam  estar financiando o crime organizado no Ceará”, afirma o deputado republicano.

Wagner disse, ainda, que para a instalação da CPI manteve um encontro com os membros da mesa diretora, durante encontro com os líderes partidários, e estes se comprometeram a instalação da comissão no segundo semestre deste ano.

Investigar

Indagado acerca dos riscos que os parlamentares envolvidos nas investigações possam correr, o deputado esclarece que haverá um aparato necessário para que os deputados possam trabalhar no assunto. “Vamos pedir a colaboração da Polícia Federal, da Polícia Civil e da própria PM para que possamos trabalhar, inclusive com a quebra de sigilos, a interceptação telefônica e outros mecanismos investigativos que podem ser utilizados numa CPI deste tipo.

“Hoje o Ceará é ponto importante da rota do narcotráfico. Seja pela sua posição geográfica, seja pela presença aqui das facções criminosas”, lembrou o capitão, reforçado que pelo Ceará passam drogas que seguem em direção à Europa e outros destinos.  Ele considerou também ser natural o temor de alguns deputados em atuar num tema tão complicado e que pode gerar resistências. “Mas esta é uma questão urgente e que merece uma resposta da Casa”, concluiu.

Ouça, a seguir, a entrevista concedida pelo deputado sobre o assunto

 

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