Candidatos de Icó e Orós estão proibidos de promover aglomerações
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Candidatos de Icó e Orós estão proibidos de promover aglomerações

Eventos agora devem ser comunicados com 24 horas de antecedência

19/10/2020 19:33

Após ação do Ministério Público Eleitoral, a Justiça proibiu que partidos, candidatos e coligações de Icó e Orós realizem quaisquer atos públicos presenciais que promovam aglomerações.

De acordo com a decisão do juiz Ramon Aranha, a partir de agora qualquer ato de campanha deve ser comunicado à Justiça Eleitoral e ao Comando da Polícia Militar, com prazo de 48 horas de antecedência, e em caso de descumprimento, será aplicada multa de R$ 100 mil por cada ato, sem prejuízo da apuração de responsabilidade criminal.

De acordo com a Promotoria, os seguintes candidatos, partidos e coligações violaram as normas sanitárias de combate à pandemia da Covid-19:

Coligação ‘Orós daqui pra frente”, representada por Francisca Francila Fernandes Nogueira, José Heriberto Moreira Pequeno (candidato a prefeito), e Geane Oliveira de Lima (candidata a vice-prefeita);
Coligação “Novos caminhos para Orós”, representada por Paulo Roberto Cândido Landim, Luhanna Urya Maciel Bezerra (candidata a prefeita); e José Ocilanio Cândido (candidato a vice-prefeito);
Partido Solidariedade de Icó, presidido por Marcelo Ribeiro Torres, Marcelo Ribeiro Torres (candidato a prefeito) e Maria Cristiana Viana (candidata a vice-prefeita);

Coligação “Por um Icó cada vez melhor”, representada por GIldomar Ferreira Gonçalves, Ana Laís Peixoto Correia Nunes (candidata a prefeita) e Quilon Peixoto Farias (candidato a vice);
Coligação “De volta ao progresso”, representada por Marina Clemente Custódio, José Jaime Bezerra Rodrigues Júnior (candidato a prefeito) e Luiz Wellington Brasil Pontes (candidato a vice).

O promotor eleitoral lembra que os representados haviam se comprometido a não organizar eventos que pudessem causar aglomerações.

“Desde a pré-campanha, o Ministério Público Eleitoral vem adotando medidas que visam o cumprimento das determinações sanitárias. Dentre elas, podemos citar acordos firmados com os partidos e coligações pela não realização de carreatas ou outros eventos com aglomerações de pessoas. Contudo, tudo isso tem se mostrado ineficiente. A situação vem colocando em risco a vida e a saúde de centenas de pessoas que se arriscam atendendo aos chamados e convocações dos candidatos, sem falar na possibilidade de um novo aumento de casos da Covid-19 na região do Cariri argumentou”, Renato Magalhães.

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