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Campanha presidencial de Ciro Gomes está entre espionados da Abin Paralela

Abin Paralela descobriu em 21 mil situações a localização dos alvos, segundo PF

Foto: Ciro e auxiliar de campanha presidencial

02/02/2024 10:41

As investigações da Polícia Federal sobre o uso da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para espionar adversários do Governo Bolsonaro apontaram que o auxiliar de campanha presidencial de Ciro Gomes, José Vitor de Castro Imafuku, está entre os alvos de monitoramento. Imafuku ocupa cargo de secretário-adjunto do diretório municipal do PDT de São Paulo e assessora a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). A informação foi confirmada pelo Metrópoles, nesta quinta-feira (01).

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O dirigente do PDT teria ajudado a organizar, em 2021, manifestações a favor de impeachment de Jair Bolsonaro. Ele é formado em tecnologia da informação e teria sido monitorado por meio do software FirstMile, usado pela chamada “Abin paralela” para mapear os passos de pessoas consideradas inimigas do governo à época. Em entrevista, Imafuku se mostrou surpreso. “Estou sabendo disso agora, e recebo essa notícia com indignação, mas não com surpresa, justamente por causa da minha atividade profissional e do enfrentamento que fizemos ao Bolsonaro. A gente já imaginava que poderia ter sido vítima de perseguição”, afirmou.

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Em tempo

O software espião israelense FirstMile teria sido utilizado com, pelo menos, 1,5 mil pessoas. A chamada Abin Paralela, segundo a PF, realizou 60 mil consultas e 21 mil situações especificas foi possível descobrir a localização dos alvos.

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