Camilo envia ofício ao ministro Moro e quer saber motivo de exclusão de Maracanaú
Nega falta de interesse em projeto de segurança e desmoraliza secretário André Costa
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04/04/19 21:31
O governador Camilo Santana entra no circuito para reduzir desgaste da perda de cidade modelo que seria implementada em Maracanaú. O dinheiro dos investimentos, a partir de R$ 50 milhões, foram jogados fora por arrogância do secretário André Costa.
Mudou o discurso!
Antes, André dizia que não queria o projeto do presidente Bolsonaro porque era nesse município.
Esqueçam esse discurso.
Camilo quer agora fazer as pazes com Sérgio Moro, General Guilherme Theofilo e Bolsonaro. O governador apela assim a Moro para reversão da decisão de troca de Maracanaú por Paulista, em Pernambuco.
Agora só falta demitir André.
Em tempo
O petista enviou um ofício na quarta-feira (03) ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, solicitando informações ao Ministério sobre a retirada de Maracanaú do projeto piloto de Segurança Pública, o Plano Nacional de Enfrentamento aos Crimes Violentos.
A atitude desmoraliza o secretário de segurança, André Costa.
Em tempo II
No último fim de semana, o secretário Nacional de Segurança Pública, general Theophilo, disse que Maracanaú havia perdido o projeto por falta de apoio do governo do Estado. O caso teve ampla repercussão.
Ofício
No documento, o governador pede informações sobre a retirada de Maracanaú do projeto e nega o “desinteresse” do Estado.
“Solicitamos a Vossa Excelência examinar os critérios que motivaram a retirada de Maracanaú como sede nordestina do Plano Nacional de Enfrentamento aos Crimes Violentos. Estamos confiantes de que tal decisão, tomada sob a falsa alegativa de desinteresse do Governo do Ceará, há de ser revertida, à luz de uma avaliação objetiva e imparcial.
Reitero a total disposição do Governo do Estado do Ceará de contribuir, com tudo o que estiver ao nosso alcance, para o êxito do projeto, que pode ser estendido para outras cidades do Estado e do País, nesse importante enfrentamento à violência e ao crime organizado”
“A notícia, evidentemente, causou-nos estranheza e indignação, o que nos leva, aqui, a ratificar nossa confiança de que Vossa Excelência examinará essa questão com a retidão e critérios técnicos que o caracterizam…”, complementa.