Cabeça do PCC é morto no Ceará em emboscada de facção rival
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Cabeça do PCC é morto no Ceará em emboscada de facção rival

Gegê do Mague e o seu comparsa Paca foram assassinados numa região indígena em Aquiraz

Gegê do Mangues, líder do PCC morto no Ceará

18/02/2018 12:34

Os bandidos Gegê do Mague e  Paca, considerados as principais vozes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) fora dos presídio, foram assassinados a tiros em uma reserva indígena em Aquiraz, nas proximidades das praias do Presídio e do Iguape. A ação aconteceu na quinta-feira (15) e a principal hipótese é que se trate de uma emboscada armada por facções rivais. De acordo com o Ministério Público, Gegê era o número um na escala da chefia do PCC, acima de Marcola."Gegê era o número 1 dentro e fora dos presídios. Marcola e Paca são lideranças da facção", afirmou um promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), ao UOL. Entenda "Esses dois homens foram mortos em uma área de reserva indígena em Aquiraz, no Ceará. Os moradores relatam que uma aeronave foi usada na ação criminosa. Um helicóptero teria efetuado voos em baixa atitude e os ocupantes efetuados disparos. O fato se deu na quinta-feira. Os corpos foram encontrados de sexta-feira (16) para sábado (17)", explicou à reportagem do UOL o promotor, que pede para não ser identificado. Os corpos foram encontrados perto de uma lagoa na região de Canindé, município a 118 km da capital cearense, por um rapaz que estava colhendo frutas. O local é de mata fechada, sem acesso via estrada. O homem chamou a polícia, que recolheu os corpos e iniciou trabalho de perícia. Próximo aos corpos, havia várias cápsulas de pistolas 9 mm. Em tempo Polícia e MP trabalham com a hipótese de que eles foram vítimas de uma emboscada feita por integrantes de alguma facção rival. Outra hipótese levantada pelas autoridades é de que os dois teriam participação na morte do ex-integrante da cúpula do PCC Edilson Borges Nogueira, o "Birosca", aliado de Marcola. Por terem tomado a decisão de matá-lo sem consultar a cúpula, teriam sido sentenciado pelos criminosos à morte. No entanto, as investigações ainda estão no início. Até então, a principal suspeita era de que os dois criminosos estivessem atuando pelo PCC no Paraguai e na Bolívia, coordenando importações e exportações de drogas e armas para o Brasil, além de participar de assaltos a bancos. Tem mais Gegê e Paca estavam foragidos da Justiça de São Paulo. Como bem lembrou o jornalista Leonardo Coutinho, da Veja, o fato dos dois terem "sido assassinados no Ceará fala muito do papel do Estado para o crime organizado. Em outros tempos os bandidos se escondiam no Paraguai ou Bolívia". Com informações do UOL

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