Assembleia aprova projeto para promover participação feminina na política
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Assembleia aprova projeto para promover participação feminina na política

De autoria da deputada Aderlânia Noronha, projeto cria a campanha "Mais Mulheres na Política"

11/07/2018 17:49

A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou, nesta quarta-feira (11), o projeto de lei 49/18, de autoria da deputada estadual Aderlânia Noronha (SD), que cria a campanha "Mais Mulheres na Política", visando a promover a participação feminina na área. A deputada acredita que a campanha vai além da política e pode alavancar o empoderamento da mulher em todas as demais áreas sociais. Fazendo com que as mulheres se reconheçam como agentes sociais importantes na construção de uma sociedade mais justa e melhor. “No mês da mulher convidamos a sociedade para uma reflexão sobre as mulheres e a política, o espaço ainda é pequeno, mas essa realidade vem mudando a cada eleição, mas ainda tem muito a evoluir, seja mulheres como eleitoras ou candidatas a cargos públicos. A presença cada vez maior das “Mulheres na Política” é algo fundamental para o fortalecimento da política cearense”, destacou a parlamentar. "Como já acontece nos demais estados brasileiros, o Ceará precisa adotar medidas corajosas para estimular a competitividade das mulheres nas eleições. Empoderá-las, para usar uma expressão em voga. Quais seriam essas medidas? Dois exemplos: cotas obrigatórias de cadeiras femininas no Parlamento e estímulos do poder público para que os partidos admitam mais mulheres em sua estrutura decisória", enfatizou a deputada Aderlânia. Desigualdade Segundo estatísticas publicadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a proporção de mulheres candidatas nas eleições municipais do Ceará não evoluiu nos últimos quatros anos. Em 2016, nos 184 municípios, considerando todos os cargos (prefeito, vice-prefeito e vereador), somente 30,95% dos postulantes são do sexo feminino. Em 2012, a proporção foi um pouco maior, 31,7%, considerando que o total de candidaturas no estado também foi superior. Ainda em 2016, foram inscritos 14.591 candidatos, dos quais 4.516 são mulheres e 10.075 são homens, ou seja, o sexo masculino domina a disputa, com 69,05% de representatividade.

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