André Figueiredo suspeito de doar RTVs para bancar compra de TV Difusora no Maranhão - Cn7 - Sem medo da notícia
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André Figueiredo suspeito de doar RTVs para bancar compra de TV Difusora no Maranhão

Deputado federal foi ministro das Comunicações e pode ter usado cargo para possibilitar a compra da TV Difusora, da qual seria sócio

Ciro Gomes e André Figueiredo

26/07/2018 16:28

A crise na campanha de Ciro Gomes (PDT) prossegue, nesta quinta-feira (26), pelo terceiro dia consecutivo. Ontem, Ciro tentou apagar o incêndio que criou ao conceder uma entrevista no dia 16 de julho a TV Difusora, afiliada ao SBT de São Luiz, para declarar que apenas ele se fosse eleito rasgaria a Constituição para soltar Lula e colocar “ juízes e o Ministério Público em suas caixinhas”. A tentativa de Ciro de se apresentar como um defensor da democracia fracassou. O resultado de seu desespero foi tão grande que ele ameaçou renunciar a sua candidatura, segundo revelou com exclusividade a Coluna do Estadão. Mas, os problemas de Ciro só crescem. Para complicar, a mesma Coluna do Estadão , de hoje, traz um novo escândalo. Para arrasar de vez com as suas pretensões eleitorais do presidenciável cearense, é denunciado um esquema de corrupção envolvendo seus principais aliados: o atual líder do PDT, André Figueredo, e seu antecessor no cargo, Weverton Rocha, amigo íntimo do presidente nacional pedetista, Carlos Lupi. Segundo a colunista Andreza Matais, a TV Difusora pertence hoje ao ex-líder do PDT na Câmara dos Deputados, Weverton Rocha, contudo no Ministério das Comunicações se mantém no nome de Edison Lobão Filho, do MDB. O jornal O Estado de São Paulo não informa, porém o Jornal Pequeno, do Maranhão, denuncia que há um sócio político oculto nessa operação: o também ex-ministro das Comunicações e deputado federal André Figueredo, do Ceará. A dúvida: essa compra da TV Difusora aconteceu quando o deputado André Figueredo comandava o Ministério das Comunicações. Como essa compra foi possível? Já que André e Weverton não dispõem de R$60 milhões para quitar esse pagamento. Para aliviar as suspeitas sobre os dois deputados, há dois outros sócios: o ex-vereador de São Paulo Netinho de Paula e o advogado de Ciro Gomes junto ao TSE, Willer Tomaz. Willer Tomaz foi preso na Operação Patmos por suspeita de fraudes no ministério do Trabalho. Já sua mulher, Flavia Oliveira Correia, é investigada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal pela cessão de mais de 2 mil concessões de RTVs e FM educativas em todo o Brasil. Estaria aí a origem para o dinheiro da compra da TV Difusora do Maranhão. Para complicar a candidatura de Ciro Gomes, durante a passagem de André Figueredo no Ministério das Comunicações, ele deu 16 RTVs para a Fundação Vale do Jaguaribe, pertencente ao prefeito de Aracati, Bismark Maia. Essas RTVs estão avaliadas em R$6 milhões e formaram uma rede estadual de televisão do Ciro Gomes no Ceará.

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