André Costa pede férias após mortes em Milagres. Procurador diz que foi “fracasso”
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André Costa pede férias após mortes em Milagres. Procurador diz que foi “fracasso”

O Ministério Público designou 10 promotores para investigar a morte dos reféns

André Costa preferiu ficar fora da apuração. Plácido Rios quer tudo esclarecido

11/12/2018 10:41

Após a operação da Polícia cearense que deixou o saldo de 14 mortos na cidade de Milagres (a 494Km de Fortaleza), o secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, delegado federal André Costa, decidiu entrar de férias.  Foi curtir o fim de ano nas praias de Alagoas, deixando para trás uma complicada investigação que vai apurar  a conduta de agentes que resultou na execução de seis reféns. O governador do estado, Camilo Santana (PT), não comentou sobre as férias do secretário, e ainda não disse que Costa continuará no cargo. Camilo decidiu ser mais ágil que o titular da SSPDS. No fim de semana se reuniu, no Palácio da Abolição, com o controlador-geral de Disciplina dos Órgãos  da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário, e exigiu uma ampla e rígida investigação sobre a operação em Milagres. Já o Ministério Público Estadual criou uma comissão especial que vai apurar a morte dos reféns. Em entrevista nesta segunda-feira (10), o procurador-geral de Justiça, Plácido Barroso Rios, considerou que a operação para a prisão de assaltantes de bancos em Milagres, “foi um fracasso”. Ele designou, de imediato, o grupo especial que vai apurar a morte dos reféns. Investigar O grupo do MPE é composto por 10 promotores de Justiça. São eles: Humberto Ibiapina, Gomes Câmara, Luciana de Aquino, Fernanda Andrade, Manuel Pinheiro, Nelson Gesteira, Juliana Mota, Daniel Ferreira e Leonardo Marinho, todos designados pelo procurador-geral, além do titular da Promotoria da Comarca de Milagres, Muriel Vasconcelos. “Não estamos abrindo uma investigação paralela, estamos trabalhando em comunhão de esforços com a Polícia para acompanhar e, se entender necessário, requisitar novos meios de prova, pois, ao final, caberá ao Ministério Público receber todo o material colhido para atuar conforme o que for apurado”, disse Plácido Rios.

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