Em 2024, a Anatel intensificou sua atuação para reduzir desigualdades digitais, ampliando o acesso à Internet com foco em educação, inclusão e resposta a emergências. Por meio do Programa Conectividade nas Escolas, em parceria com o Ministério das Comunicações, o Fust e o BNDES, foram investidos R$ 654 milhões para conectar mais de 5 mil escolas até 2026, além de R$ 2 bilhões para levar Internet a outras 20 mil até o fim de 2025. 

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A Agência também atuou de forma emergencial em escolas do Rio Grande do Sul, atingidas por enchentes, e garantiu conexões satelitais em áreas remotas, com apoio da Telebras. A inclusão digital também avançou na Amazônia Legal, com novos trechos de cabos ópticos subfluviais ligando municípios do Amapá, Pará, Amazonas e Roraima. Em parceria com a Sudam, a Anatel ampliou o acesso em comunidades isoladas do Marajó e Bailique, promovendo cidadania digital e desenvolvimento regional. 

Diante de eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, a Agência coordenou ações emergenciais: liberação de roaming gratuito, estações satelitais para a Defesa Civil, suspensão de cortes por inadimplência e distribuição de parabólicas a famílias de baixa renda. 

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Também criou um painel público com atualizações diárias sobre as redes nas áreas afetadas. Na área de educação digital, promoveu campanhas, oficinas e eventos voltados à segurança online e à inclusão de jovens, meninas e mulheres na tecnologia. Um diagnóstico revelou desigualdades nas habilidades digitais, especialmente no Nordeste, e gerou parcerias com universidades, a UNESCO e entidades sociais. O reconhecimento veio no WSIS 2024, em Genebra, com prêmios para o projeto de conectividade escolar e o plano nacional de combate à pirataria digital.