Agentes de segurança são alvos de operações do MPCE por suspeita de extorsão e tortura

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Fortaleza

(Foto: reprodução/MPCE)

(Foto: reprodução/MPCE)

05/12/2025 10:46

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (04), as operações "Embrionária" e "Ecos da Penumbra" para aprofundar apurações envolvendo agentes de segurança pública suspeitos de extorsão, tortura, associação criminosa armada, abuso de autoridade e invasões ilegais de domicílio. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Fortaleza. As investigações tramitam sob segredo de justiça.

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Operação Embrionária

Conduzida pelo Nuinc, a ação contou com apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), do Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Civil, além do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Comando Tático Motorizado (Cotam), ambos da Polícia Militar.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal na capital, todos deferidos pelo Juízo da Auditoria Militar da Comarca de Fortaleza. O objetivo é aprofundar indícios da atuação de uma associação criminosa armada composta por agentes de segurança pública, voltada à prática de extorsões e outras condutas ilícitas com objetivo de obtenção de vantagem econômica.

Durante a operação, foi apreendida uma granada de luz e som com um investigado, que foi conduzido à autoridade militar. Também foram recolhidos documentos, mídias, dispositivos eletrônicos e materiais diversos. O conteúdo será analisado para reforçar a identificação de elementos de materialidade e autoria.

Operação Ecos da Penumbra

Em paralelo, o Nuinc executou mandado de busca e apreensão pessoal e domiciliar contra um agente de segurança pública suspeito de tortura, abuso de autoridade e invasões ilegais de domicílio. A ação foi realizada com apoio do DTO da Polícia Civil, do Bope e do Cotam.

A investigação teve início a partir da denúncia de uma vítima, que relatou ter sido submetida a espancamentos, sufocamento e agressões. Com os avanços da apuração, o Nuinc identificou outros possíveis casos envolvendo o suspeito. Diante da gravidade dos relatos, o Juízo da Auditoria Militar deferiu os mandados requeridos pelo MPCE.

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Assim como na primeira operação, foram apreendidos documentos, mídias e dispositivos eletrônicos, que serão analisados para verificar eventuais novos envolvidos e auxiliar na elucidação completa dos fatos.

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