Agente penitenciário morre no IJF 25 dias após ter sido baleado por assaltantes

O agente passou por cirurgias mas não resistiu aos tiros sofridos durante o assalto

O Sindicato dos Agentes distribuiu Nota de Pesar pela morte de Agostinho

12/11/19 9:56

Em menos de uma semana após o assassinato de um policial militar, em Fortaleza, outro servidor da Segurança Pública do Ceará morre após ataque de criminosos. Desta vez, a vítima foi um agente penitenciário, assassinado em um crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

Pedro Agostinho de Almeida, 62 anos, que era lotado em uma das unidades do Complexo Penal de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, morreu na madrugada de ontem (11) no Instituto Doutor José Frota, onde estava internado desde o dia 15 de outubro, após ser baleado numa tentativa de assalto.

O agente havia recebido tiros ao reagir contra um bandido no bairro Carlito Pamplona, na zona Oeste de Fortaleza.  Desde então, passou por cirurgias, mas, na madrugada desta segunda-feira a equipe médica constatou o óbito.

Em nota, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado (Sindasp), lamentou a morte do associado. Segundo a entidade, o agente Agostinho era lotado na Casa de Privação Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, conhecida como CPPL 3, em Itaitinga.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Outro caso

Em 24 de agosto último, um agente penitenciário foi baleado no bairro Parque Santa Maria, em Fortaleza. Edmar da Silva Lima, chegou a ser socorrido e encaminhado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu aos ferimentos. O agente foi atingido por disparos de arma de fogo. Em sua companhia, Maria Marisa Pereira de Sousa também foi baleada e faleceu ainda no local.

De acordo com a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da 11ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por apurar crimes contra agentes de segurança do Estado, durante as investigações ficou constatado que o agente teria assassinado a mulher e, em seguida, praticado o suicídio.

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