Deputados protagonizam embate sobre administração de Iguatu em sessão na Alece

Fato ocorreu durante sessão realizada nesta terça-feira (2)

(Foto: José Leomar/Alece)

(Foto: José Leomar/Alece)

02/12/2025 20:06

A sessão desta terça-feira (2), na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), foi marcada por um intenso embate entre os deputados estaduais Agenor Neto (MDB) e Marcos Sobreira (PSB), que trocaram acusações e críticas sobre a administração municipal de Iguatu e o repasse de recursos ao Hospital e Maternidade Agenor Araújo.

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Da tribuna, Agenor Neto afirmou que o prefeito de Iguatu estaria retendo valores enviados pelos governos estadual e federal para o hospital filantrópico, recurso que, segundo ele, deveria ser repassado em até cinco dias. O parlamentar relatou que, após tentativas frustradas de diálogo, a direção do hospital recorreu à Justiça e obteve decisão determinando o pagamento de valores que somariam cerca de R$ 10 milhões em dois mandatos. Conforme destacou, o repasse teria ocorrido apenas de forma parcial e por meio de parcelamento, que também estaria em atraso.

Agenor citou ainda investimentos obtidos junto a parlamentares e ao Governo do Estado para a estrutura física e o custeio da unidade, e afirmou que a UTI pediátrica implantada no hospital só pôde ser aberta graças à ordem judicial que obrigou a gestão municipal a liberar parte dos recursos. Para ele, o impasse seria reflexo de perseguição política e prejudicaria o atendimento à população.

Em resposta, Marcos Sobreira contestou as acusações e disse que a prioridade da população de Iguatu está voltada a ações estruturantes, como a construção do Hospital Regional, cuja ordem de serviço deve ser assinada pelo Governo do Estado. O parlamentar destacou que a atual gestão municipal tem arcado com dívidas e precatórios de administrações anteriores, além de enfrentar bloqueios judiciais que, segundo ele, somam mais de R$ 40 milhões em menos de um ano de governo.

O deputado também mencionou a greve de servidores municipais, considerou legítimo o movimento e disse respeitar decisão do Tribunal de Justiça que suspendeu a paralisação. Sobreira ressaltou ainda que havia acordo interno para que disputas locais não dominassem o plenário e lamentou o retorno do tema, que, em sua avaliação, mantém em pauta confrontos eleitorais já superados.

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A troca de críticas se estendeu também ao campo político e eleitoral. Agenor Neto fez referências a processos judiciais, resultados de eleições anteriores em Iguatu. Marcos Sobreira, por sua vez, afirmou que a administração municipal tem expressiva aprovação popular, defendeu a continuidade de investimentos e reforçou que a maioria da população escolheu democraticamente a atual gestão.

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