Adolescente suspeito de matar PM em “batismo” de facção se apresenta à Polícia
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Adolescente suspeito de matar PM em “batismo” de facção se apresenta à Polícia

O militar tinha 63 anos e estava na Reserva Remunerada. No sábado à tarde, ele foi executado com vários tiros e teve sua arma roubada pelo assassino. Com a caçada da Polícia, o suspeito decidiu se entregar às autoridades

22/01/2018 12:43

Um adolescente de 17 anos se apresentou na manhã desta segunda-feira (22) na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Ele é o principal suspeito de ter assassinado um sargento da Polícia Militar na tarde do último sábado. O crime ocorreu no “Beco da Morte”, uma travessa localizada  por trás do Quartel do 6 BPM, no Conjunto Esperança, zona Sul da Capital. O adolescente (que fará 18 anos de idade em outubro próximo) estava sendo caçado pela Polícia desde a tarde do último sábado (20), quando teria assassinado, a tiros, o sargento da Reserva Remunerada da PM, Petronílio Leonardo da Silva Neto, 63 anos. O militar, que apresentava problemas de saúde, foi atingido com vários tiros quando caminhava em direção à sua residência. O adolescente teria assassinado o PM como forma de “batismo” para ingressar numa facção criminosa. Esta versão circulou nas redes sociais, mas não foi, até agora, confirmada pelas autoridades. Ainda de acordo com levantamentos preliminares, após matar o PM o menor teria roubado a arma do militar para simular um suposto latrocínio (roubo seguido de morte) e encobrir o tal “batismo” que teria sido ordenado por bandidos que comandam a facção GDE (Guardiões do Estado) no bairro. Baleado, o sargento foi socorrido por uma patrulha da PM e levado até o Frotinha de Parangaba e, em seguida, transferido de ambulância para o Instituto Doutor José Frota (IJF)< onde morreu quando era socorrido pela equipe médica de plantão. Retrospecto O sargento Petronílio foi o primeiro agente da Segurança Pública morto, neste ano, no Ceará. No ano passado, 29 agentes foram assassinados no estado, sendo 21 PMs, um policial civil, um bombeiro militar e seis guardas municipais.

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