Usuários de planos de saúde inadimplentes não serão beneficiados com a suspensão da cobrança e cancelamento de seus contratos após 60 dias de atraso, nesse período de quarentena. A proposta havia sido feita pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com a condição de liberar R$ 15 bilhões das reservas técnicas das operadoras para uso no combate à pandemia da Covid-19.

De acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), suas associadas concluíram que "não poderão assumir compromisso de manter a cobertura ou deixar de cancelar contratos inadimplentes de forma indistinta até 30 de junho, como proposta pela ANS".

A proposta da agência reguladora é que as empresas se comprometam a envidar esforços para renegociar as dívidas acumuladas durante a pandemia, além de garantir que não suspenderão contratos inadimplentes até 30 de junho. Segundo a lei atual, as operadoras podem romper o contrato de planos de saúde individuais e familiares depois de 60 dias de atraso.

UNIMED já negou proposta

A Unimed do Brasil também divulgou nota informando que seu Conselho Confederativo recomendou às cooperativas do sistema que não assinem o termo. De acordo com levantamento feito em uma rede social com um grupo de operadoras, apenas uma entre 42 se disse disposta a assinar o acordo com a ANS.