O presidenciável Ciro Gomes concedeu entrevista em maio à emissora BBC, quando esteve em Londres. Ao ser perguntado sobre o Caso Kroll, em que teria contratado uma empresa para espionar seus desafetos políticos, jogou a culpa em Cid. Depois, tentou corrigir a gafe: “Não, meu irmão também é limpo. Lá em casa, a gente toca de ouvido, de olho fechado”.

Nos últimos dias, Cid apareceu na delação da JBS, sendo acusado de receber 20 milhões em propina; virou réu no processo do BNB, por ter feito empréstimo irregular, fraudando o banco; e teve um empreendimento ilegal embargado e multado em R$ 6 milhões, em Área de Preservação Ambiental da Serra da Meruoca, que ainda corre o risco de ser demolido.

Ciro, ao dar a entrevista à BBC, talvez não se lembrasse que o irmão Ivo, prefeito de Sobral, também foi denunciado por ser conivente com irregularidades na gestão municipal, o que culminou no pedido de demissão do secretário de Trabalho e do Desenvolvimento Econômico de Sobral, Marcos Villas-Bôas.

Família

O deputado Moses Rodrigues, de forma rápida e direta, lembrou tudo isso em um post no Facebook, mandando um recado para o trio. “Não é de se estranhar que a corja que roubou a vida inteira o povo do Ceará aja como uma quadrilha. Longe do poder e agora mais perto da cadeia, o medo é companheiro diário”, escreveu o peemedebista.

O melhor da postagem são os comentários, quando a população tem espaço para dizer o que pensa sobre os FGs.

“A época do coronelismo moderno está acabando… Perseguição política, mentiras, autoritarismos, petulância, corrupção são as boas vindas dos Ferreira Gomes. Tudo acaba um dia e as máscara caem”, alertou Ari Costa II.

“A vida é como um cartão de credito, um dia, a fatura chega. É a lei do quem planta, colhe. Pode demorar, mas vai colher”, resumiu bem a situação Rose Gomes.

Confira a mensagem de Moses e os comentários da população