Justiça condena integrantes de facção que assassinaram garota a tiros na zona Oeste
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Justiça condena integrantes de facção que assassinaram garota a tiros na zona Oeste

Pâmella foi morta tiros na calçada de uma residência. Bandidos caçavam o irmão dela

Pâmela foi morta na tarde de 20 de fevereiro do ano passado, no bairro Álvaro Weyne

30/08/2019 11:03

Três bandidos integrantes de uma facção criminosa que atua no Ceará foram condenados pela Justiça a penas que variam  de 17 a 19 anos de prisão. Os três viraram réus no processo que apurou o assassinato de uma jovem no bairro Álvaro Weyne, na zona Oeste de Fortaleza, no ano passado.  De acordo com a investigação, a jovem foi morta porque os criminosos não encontraram o irmão dela, que seria o verdadeiro alvo.

A sentença foi baseada nas investigações que culminaram na identificação e prisão dos três acusados do crime: Francisco Luan Silva Menezes, José Aírton Alves de Sousa, e Rafael Araújo Damasceno. Os três teriam participado diretamente do crime cuja foi vítima a jovem Pâmmela Kedlla da Silva Pereira, que na época do crime tinha 19 anos. Ela foi assassinada no dia 20 de fevereiro do ano passado.

De acordo com o processo, os três acusados planejavam matar Gerson Breno da Silva (irmão de Pâmmela) e não o encontraram.  Gerson seria integrante da facção Comando Vermelho (CV) e estava jurado de morte pelos inimigos, pertencentes à facção rival, no caso a Guardiões do Estado (GDE). Porém, não o localizaram e decidiram matar a irmã dele.

Era por volta de 13h30, quando os criminosos embarcaram em um carro modelo Celta, prata, e foram até a Rua João Ribeiro, casa 165, no bairro Álvaro Weyne. Passaram a rondar as casas em busca de encontrar Gerson e ele não foi achado. Por conta disso, passaram a atirar para cima, intimidando os moradores do local. Em seguida,  cercaram a casa onde Greson poderia estar, mas não o acharam.  Foram embora dali,  mas, logo à frente, encontraram Pâmela, que foi executada com vários tiros.  Após a prática do crime, eles fugiram do local gritando a seguinte frase: “É tudo três”, numa referência à sigla GDE

Condenados

O Conselho de Sentença da 2ª Vara do Júri  da Comarca de Fortaleza, ao julgar os três réus, os condenou às seguintes penas: Francisco Luan Silva Menezes, a 17 anos e seis meses de  reclusão;  José Aírton Alves de Sousa a 18 anos de cadeia; e Rafael Araújo Damasceno a 19 anos e oito meses de cadeia. Todos foram sentenciados por homicídio duplamente qualificado além de envolvimento com organizações criminosas.

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