Ministério Público faz nova operação para prender PMs envolvidos com facções e tráfico
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Ministério Público faz nova operação para prender PMs envolvidos com facções e tráfico

Estão sendo cumpridos nesta sexta-feira 34 mandados de prisão e de busca e apreensão

PMs presos na operação estão sendo levados para o Presídio Militar

30/08/2019 8:53

O Ministério Público do Estado do Ceará deflagrou na manhã de hoje (30) a segunda fase da Operação “Maçãs Podres”. Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Caucaia e em unidades do sistema penitenciário. Os alvos são, principalmente, policiais militares envolvidos em crimes diversos e investigados pelo MP.

A operação está sendo comandada pelos promotores e procuradores de Justiça integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), que contam com apoio de agentes da Coordenadoria de Inteligência (COIN) da Secretaria da Segurança POública e Defesa Social (SSPDS).

As investigações do MPCE apontam o envolvimento de policiais militares e traficantes, conjuntamente, na prática de vários crimes, como tráfico de drogas, associação para o tráfico, extorsão, corrupção ativa e passiva, porte e posse ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

Organizações criminosas

Nesta segunda fase da operação, os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão têm como alvos os traficantes suspeitos de integrar a organização criminosa. As ordens judiciais foram deferidas pela Vara de Delitos de Organização Criminosa e estão sendo cumpridas com apoio do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil do Estado do Ceará (DTO) e da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (COINT).

Na primeira fase da Operação “Maçãs Podres”, a própria Polícia Militar do Ceará cumpriu os mandados de prisão contra dez PMs investigados de participação nos crimes. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão deferidos pela Vara da Auditoria Militar. Todos os dez PMs detidos continuam presos.

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