Ceará é o quarto com maior número de celulares invadidos por ‘malwares’
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Ceará é o quarto com maior número de celulares invadidos por ‘malwares’

25/05/2017 9:55

O Brasil está em oitavo lugar entre os dez países mais atacados por vírus para celular. O levantamento é da empresa de segurança digital russa Kaspersky, que identificou 1.333 bilhão de ataques de vírus em celulares no mundo somente entre julho e março deste ano. O estado mais afetado pelas infecções de 'malware' para dispositivos móveis é São Paulo, seguido por Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Bahia. Os dez países que mais sofrem ataques nos celulares são, nesta ordem: Rússia, Índia, Alemanha, Estados Unidos, Ucrânia, Indonésia, Irã, Brasil, Inglaterra e Itália. "Os celulares são dispositivos cada vez mais visados pelos criminosos. É preciso estar atento para não contrair um vírus. As infecções ocorrem principalmente por meio do download de aplicativos não oficiais, que trazem com ele o malware", comenta Fábio Assolini, pesquisador de segurança e analista da Kaspersky. COMO ACONTECE O ATAQUE O tipo de vírus que afeta os celulares brasileiros são os chamados adware. Ao se instalar no dispositivo, ele passa a apresentar grande quantidade de propagandas ao usuário. O criminoso ganha por cada clique do dono do celular nos anúncios. Como, geralmente, a propaganda cobre toda a tela, o usuário quase que inevitavelmente acaba clicando para tentar fechar a janela. Outro tipo de adware muito comum no Brasil, segundo Assolini, cadastra de forma clandestina o dono do celular em serviços que descontam valores semanalmente de seus créditos de celular. " Esses vírus se contraem na instalação de um aplicativo. Vou dar um exemplo: quero instalar um joguinho de paciência. Procuro o arquivo na loja do Android, instalo e, junto com ele, vem o bichinho, o código malicioso, que vai colocar o adware no meu dispositivo. A infecção acontece sempre a partir de um download", detalha o analista. COMO SE PROTEGER Para evitar que o celular seja contaminado pela ampla gama de vírus que circulam na rede, as dicas são parecidas com as dadas para manter a segurança de um computador. A primeira barreira que se deve criar é ter um antivírus. A diferença é que, para a proteção do celular, existe uma série de antivírus confiáveis gratuitos. Em segundo lugar, o analista da Kaspersky recomenda que só sejam instalados aplicativos da loja oficial do celular."Ainda assim, não é garantido. No caso da loja do Android, que é a Google Play, ainda verificamos muitos aplicativos que vêm acompanhados de vírus. No caso da Apple Store, é bem raro encontrar os malwares", diz Assolini. A terceira dica é não fazer o chamado root do aparelho. O procedimento consiste em quebrar a segurança do celular para conseguir instalar aplicativos piratas. Em quarto lugar, Assolini recomenda cuidado com o uso de redes Wi-Fi públicas, nas quais um usuário mal-intencionado pode direcionar ou capturar o seu tráfego, fazendo a invasão do aparelho." E, por último, a recomendação é manter o dispositivo sempre atualizado", finaliza.  

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