Secretário Rogério Marinho participa de evento em Fortaleza a convite do MBL-CE
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Secretário Rogério Marinho participa de evento em Fortaleza a convite do MBL-CE

Carmelo Neto, em entrevista ao CN7, falou sobre a postura do presidente Bolsonaro

Foto: Reprodução / Instagram

11/05/2019 11:35

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, participou de um evento organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) na noite de ontem (10), no Hotel Praia Centro, em Fortaleza. Ao lado de Carmelo Neto, coordenador estadual do movimento, disse que a “nova Previdência não vai acabar com o déficit público no país, mas vai diminuir a velocidade de crescimento de tal forma que, ao longo de determinado tempo, ele vai se estabilizar”, criando, portanto, “um ambiente de investimento que gera emprego e renda, principalmente para os mais pobres”.

Célio Fernando, especialista em Previdência, completou a bancada de debates a respeito do tema. Questionado por um jovem sobre o “rombo da Previdência” no Ceará, disse existir um déficit atuarial de, aproximadamente, R$ 68 bilhões – ao longo do estoque. Em concordância com Rogério Marinho, também citou valores do déficit nacional, “algo em torno de R$ 15 trilhões”.

Em entrevista ao CN7, Carmelo Neto disse já ter ouvido diversas mentiras contadas pela oposição para população do interior do estado, e a maior delas foi relacionada a manutenção da taxa de natalidade. Agarrado ao IBGE, o coordenador do MBL-CE afirma com veemência que o número de crianças tem diminuído, ao contrário dos idosos, que estão aumentando consideravelmente a cada 12 meses.

Sobre a postura do presidente Jair Bolsonaro, Carmelo Neto disse que o chefe do Executivo possui um poder de influência muito grande, contudo, tem deixado a desejar. “A maioria de seus tweets são de assuntos irrelevantes, brigas políticas, e não sobre a reforma da Previdência”, e que a conscientização é necessária por parte dele.

O líder do Movimento Brasil Livre no Ceará encerrou comentando a respeito do comportamento e linha de pensamento dos cearenses que moram no interior do estado. “A maioria das pessoas que encontro em audiências públicas são militantes de partidos políticos da Esquerda que já possuem opinião formada”, disse, citando a CUT e o MTST como exemplos. “Há muito discurso fácil e pouca prática”, comentou, e que o contraponto é muito importante para que o povo conheça a urgência da nova Previdência.

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