O controle do Porto do Mucuripe é hoje a joia da coroa dos cargos federais a serem ocupados no Ceará, após BNB e DNOCS serem excluídos da lista dos acessíveis aos três senadores e 22 deputados federais. Ciente da guerra pela nomeação, os principais caciques políticos cearenses querem a qualquer custo apadrinhar o novo presidente do Porto do Mucuripe. A Companhia Docas do Ceará -- nome oficial-- está com sua credibilidade em alta após instalar scanner e ter se tornado o terror dos cartéis de drogas que atuam na América Latina, exportando cocaína para Europa via África. Diante do confronto pelo cargo, foi montado um consórcio partidário para emplacar o presidente do Mucuripe. Primeiro, deram um jeito de se livrar da opção do almirante cotado para a função; segundo, descartaram o servidor de carreira Humberto Castelo Branco, considerado sério demais. Jogada Eis que surge a união estranha que  une o MDB, de Galdêncio Lucena, os Ferreira Gomes e o PSL, do deputado federal cearense Heitor Freire. Esse trio inimigo na política fez aliança e escolheu para presidente o servidor Mário Jorge. A oficialização será nesta sexta-feira (15), em Brasília. A maior tarefa do novo presidente Mário Jorge é proteger o presidente do Porto do Pecém, Danilo Serpa. Fragilizado após o Pecém ter se transformado no Porto do Pó, Mário Jorge é homem de confiança de Ciro Gomes para tirar Danilo da enrascada que está envolvido. Em tempo Quanto ao papel de Heitor Freire, bancou a nomeação para agradar Galdêncio, porque o empresário financiou sua candidatura e a do presidente Jair Bolsonaro. Galdêncio tenta uma reaproximação solo com os FGs, agora que seu chefe político Eunício Oliveira foi derrotado. Em tempo II O esquisito é o papel desempenhado pelo Ministro General Santos Cruz. Ciro diz nos bastidores que era fácil enrolá-lo. Pelo jeito, Ciro estava certo. Está nomeando um afilhado para o Porto do Mucuripe com o aval do General Santos Cruz. Confira o rosto do escolhido Mário Jorge