Juiz manda prender subtenente da PM que tentou matar a esposa com tiro no ouvido
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Juiz manda prender subtenente da PM que tentou matar a esposa com tiro no ouvido

O crime ocorreu na residência do casal na noite da segunda-feira de Carnaval

Subtenente J. Júnior fugiu com o filho após atirar na esposa

06/03/2019 12:43

A Justiça decretou na noite de terça-feira de Carnaval (5), a prisão preventiva do policial militar que tentou matar a esposa disparando um tiro de pistola no ouvido dela. Logo em seguida, o PM fugiu levando o filho do casal e horas depois se apresentou em uma delegacia da Polícia Civil, onde foi ouvido e liberado. A mulher baleada segue internada em estado grave. Este foi o segundo caso de PMs que atiraram em suas companheiras. Em Paracuru (a 100Km da Capital), um sargento matou a esposa e suicidou-se. Um juiz de plantão no Fórum Clóvis Beviláquia, em Fortaleza, atendeu ao pedido da Polícia Civil e decretou a prisão do militar, identificado como subtenente Subtenente J. Júnior.  Ele estava em liberdade desde o atentado. A esposa, identificada como Sandra Maria Bezerra, permanece em estado grave no Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), mas a família informou que deverá transferi-la para um hospital particular. O crime ocorreu na residência do casal, localizada na Rua Vicente Spíndola, no bairro Vila União, na noite da última segunda-feira de Carnaval (4). Os motivos do atentado são desconhecidos. Os vizinhos disseram apenas que ouviram os estampidos e, logo a seguir, o  militar saindo de casa levando a criança. Cerca de duas horas depois de cometer o crime, o subtenente se apresentou no plantão do 11º DP (Pan-Americano), mas o caso foi transferido para a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza, que funciona na Casa da Mulher. Com a decisão judicial, o militar deverá ser recolhido ao Presídio Militar, onde ficará à disposição da Justiça. Deverá responder por tentativa de feminicídio. Outro caso Em Paracuru, no Litoral Oeste do estado, outro PM assassinou a esposa na madrugada de domingo de Carnaval (3). O sargento Álisson Carlos de Lima da Silva, 42 anos, destacado no Batalhão de Guarda Externa de Presídios (BPGE) suicidou-se com a mesma arma de fogo (pistola Ponto 40, pertencente  à Corporação) com a qual matou sua mulher, Maria Tatiane de Castro Maia, 37 anos, que era representante de vendas de uma concessionária de motocicletas em Canindé.  A tragédia familiar aconteceu na casa de amigos, na Vila São José, onde o casal tinha ido passar o feriadão de Carnaval.

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