A queda de braço entre o governador Camilo Santana e os irmãos Ciro e Cid Gomes, pelo controle do Governo do Ceará, virou um problema político visível. Na disputa pela presidência da Assembleia, os FGs convenceram Camilo a indicar o deputado Sarto Nogueira. Na liderança do Governo, novamente os FGs foram vencedores, ao barrar a indicação de um quadro petista, o deputado estadual Acrísio Sena, para o posto. Camilo, adepto ao diálogo, evita esgarçar a relação com Ciro. Seu entendimento com Cid continua muito bom. E cede mais do que deveria. Essa atitude do Governador provoca os seus aliados, que cobram para Ciro ter seus movimentos podados. Camilo não é de confronto. E vai costurando sua administração sem grandes ruídos com os FGs, seus padrinhos políticos.