JBS prepara delação de Joesley Batista pra entregar relações com Ferreira Gomes
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JBS prepara delação de Joesley Batista pra entregar relações com Ferreira Gomes

14/05/2017 12:23

O presidente do grupo empresarial JBS, Joesley Batista, acusado de fraudes de R$ 8 bilhões com o BNDES, promete retornar está semana de Nova York para onde fugiu e se entregar. Na Polícia Federal, para onde será levado por decisão judicial, Joesley irá anunciar que fará uma delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) para revelar a corrupção de suas empresas que incluem Friboi, Bertin, Eldorado Celulose. A delação de Joesley Batista cai como uma bomba no colo do ex-governador Cid Gomes e de importantes aliados políticos da Família Ferreira Gomes. A JBS financiou a eleição de 30 deputados no Ceará, sendo 10 federais e 20 estaduais. Antonio Balhman recebeu R$ 1.4 milhões , Ronaldo Martins embolsou R$ 500 mil e o atual prefeito de Sobral, Ivo Gomes, em sua campanha para retornar à Assembleia em 2014 foi aquinhoado com R$ 333 mil. Toda dinheirama dada pela JBS é supostamente procedente de propina. Ao depor para o MFP que investiga a Lava Jato e seus tentáculos, os procuradores federais poderão identificar uma nova fraude cometida pela JBS com o Governo do Ceará. O próprio Joesley Batista, cujo grupo possui um curto curtume na cidade de Cascavel, negociou o recebimento entre R$ 80 e R$ 100 milhões - valor que será confirmado - como pagamento pelo Estado do Ceará do imposto de exportação, o FDI (Fundo de Desenvolvimento Industrial) pago a empresas cujas sedes estão no nosso Estado. A colaboração do dono da JBS permitirá confirmar esse escândalo que seria hoje o principal esquema de corrupção no Ceará para financiar campanhas eleitorais. A JBS teria devolvido entre 40 e 50% do que teria recebido dos estaduais via doações eleitorais. Contudo, esse esquema por enquanto é apenas uma suspeita do Ministério Público Federal apesar dos procuradores da Lava Jato terem fortes indícios de que a JBS financiou, e os políticos cearenses também são suspeitos, eleições por todo o Brasil via propina desviada do BNDES e de outras operações com a União. Leia também:    

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