Propina recebida por Sérgio Machado na Transpetro continua levando gente para cadeia
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Propina recebida por Sérgio Machado na Transpetro continua levando gente para cadeia

Ex-proprietário do Grupo Esrte Ambiental, Wilson Quintela Filho, foi preso

Ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado

31/01/2019 9:07

Ao confessar ter embolsado propina quando era presidente da Transpetro, Sérgio Machado deu informações que ajudaram a deflagrar a 59ª fase da Lava-Jato nesta quinta-feira (31). O acionista e ex-proprietário do Grupo Esrte Ambiental, Wilson Quintela Filho, foi preso temporariamente em São Paulo. Também tiveram prisão temporária decretada um ex-executivo do grupo e um advogado, Mauro de Morais, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Batizada de "Quinto Ano " -- menção aos cinco anos que a operação completará em 17 de março --, a investigação apura supostas propinas no valor de R$ 22 milhões envolvendo 36 contratos da Transpetro com o Grupo Estre na área ambiental, reabilitação de dutos e construção naval, no período de 2008 a 2014, de acordo com a força-tarefa de Curitiba e a Polícia Federal (PF). Em tempo Segundo delação, Machado ajustou com Wilson Quintella o pagamento de propinas de pelo menos 1% dos contratos firmados pelo Grupo Estre (Estre Ambiental, Pollydutos e Estaleiro Rio Tietê) com a estatal. O aprofundamento das investigações revelou que as propinas foram pagas por Wilson Quintella em espécie a Sérgio Machado e seus emissários, segundo a Lava-Jato, "mediante sucessivas operações de lavagem de capitais que envolveram o escritório Mauro de Morais Sociedade de Advogados", afirma o MPF. A Receita Federal apurou que a banca advocatícia recebeu, entre 2011 e 2013, cerca de R$ 22,3 milhões de empresas do Grupo Estre, "sem que tenha prestado efetivamente qualquer serviço", segundo a Lava-Jato. A análise da movimentação financeira dos investigados demonstrou que, logo após a realização dos depósitos nas contas controladas por Mauro Morais, ocorriam saques fracionados em espécie como forma de burlar os controles do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Em tempo II No período, o advogado foi responsável por sacar mais de R$ 9,5 milhões, apontam os levantamentos do órgão, unidade de inteligência financeira vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sergio Moro. Segundo o delator Sérgio Machado, os valores em espécie lhe foram entregues no próprio escritório Mauro de Morais Sociedade de Advogados "por um ex-executivo do Grupo Estre e homem de confiança de Wilson Quintella e de Mauro Morais", observa o MPF. Com informações do Valor Econômico

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