Traficantes perdoam dívidas dos usuários de drogas em troca de ataques criminosos
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Traficantes perdoam dívidas dos usuários de drogas em troca de ataques criminosos

Investigações apontam que ataquem podem ser pagos com até R$ 5 mil

Os ataques se repetem diariamente, financiados pelo tráfico

26/01/2019 12:19

Traficantes de drogas estão “perdoando” as dívidas de usuários ordenando que eles pratiquem atentados como incêndios em ônibus e prédios públicos ou ataquem agentes da Segurança Pública. Esta informação tem sido comprovada diariamente pela Polícia e por órgão de Inteligência que trabalham para conter a onda de vandalismo e terror que atinge o estado do Ceará há 25 dias. Na madrugada deste sábado (26), um exemplo disso foi comprovado após bandidos tentarem incendiar motocicletas de policiais militares que faziam  a segurança em um evento público na praça da cidade de Apuiarés (a 111Km de Fortaleza). Segundo o relato dos policiais, dois jovens, utilizando pedras de calçamento (paralelepípedos) danificaram as motocicletas dos PMs e já se preparavam para atear fogo nos veículos, quando populares perceberam e acionaram os militares.  Os bandidos tentaram fugir. Um deles escapou, mas seu comparsa acabou detido. Na delegacia de Polícia, o suspeito confessou que é usuário de drogas e está devendo ao traficante que lhe fornece maconha e pedras de crack.  No depoimento e em uma gravação posta pelos policiais nas redes sociais, o jovem confirma que sua dívida seria perdoada pelo traficante caso o atentado fosse concretizado, isto é, as motocicletas dos PMs fossem destruídas.   A Polícia agora tenta encontrar o mandante do ataque. Pago Em outra investigação, o Ministério Público descobriu que jovens residentes em favelas da Capital estariam sendo também pagos por traficantes e chefes de facções para praticar os atentados, incendiando ônibus e postos de combustíveis, prédios públicos e também particulares. Já os atentados mais “pesados”, como ataques com explosivos em viadutos e pontes estariam sendo ordenado diretamente pelos comandos das facções Comando Vermelho (CV) e Guardiões do Estado (GDE). Cada ataque com explosivo estaria sendo pago com valores que variam de R$ 1 mil a R$ 5 mil. Veja a revelação do usuário de drogas preso em Apuiarés:

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