Scanners quebrados no Porto do Pecém deixam Ceará aberto para a entrada de drogas
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Scanners quebrados no Porto do Pecém deixam Ceará aberto para a entrada de drogas

Danilo Serpa previsa explicar por que não conserta os aparelhos

Presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Danilo Serpa. O filho político que Ciro não teve

23/01/2019 16:58

O presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Danilo Serpa, está em uma enrascada. Investigações apontam que a entrada de drogas no Ceará se dá pelo Porto do Pecém. A facilidade se dá porque os scanners -- equipamentos usados como raio-x, para saber o que tem dentro dos contêineres -- estão quebrados. Quando cocaína e outros entorpecentes chegam ao Ceará, além de abastecer o consumo local, são distribuídos para o Norte e Nordeste brasileiros, e também para Europa e Norte da África. Em tempo  O tráfico de cocaína, suspeita-se, seria controlado por dois homens fortes da Venezuela: Diosdado Cabello e Tarek El Aissami. O primeiro presidiu o Congresso, o segundo foi vice-presidente de Nicolás Maduro até 2018. Diosdado controlaria a cocaína produzida no Peru e na Colômbia. Tarek seria dono da droga do Paraguai e da Bolícia. Filhos do ex-presidente Hugo Chávez seriam sócios de Diosdado. E todos são procurados nos Estados Unidos. Em tempo II A suspeita é que a cocaína, que seria de Diosdado, acaba sendo distribuída para o Norte e Nordeste do Brasil, abastecendo as facções Família do Norte, CV, PCC e GDE -- que também estão no tráfico de internacional de drogas. Diosdado seria o fornecedor, vendendo a cocaína sob seu comando a essas facções, que usam o Pecém na exportação. Em tempo III Sem scanners no Porto do Pecém, PF e Receita Federal não podem trabalhar.

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