Mesmo com um calendário de vacinação considerado exemplar, a oferta de vacinas não tem oferecido cobertura suficiente para população brasileira e a luta contra casos confirmados de sarampo podem levar a perda do certificado de erradicação da doença, o qual é concedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante destes fatos, em 2017, o país teve, em 16 anos, o menor índice de vacinação de crianças menores de um ano. Além disso, todas as vacinas recomendadas para o público adulto está abaixo da meta de cobertura. Em 2018, aumentando a preocupação, o país registrou mais de 10 mil casos de sarampo. Os dados mostravam que a doença estava erradicada em solo brasileiro, mas o vírus foi importado da Venezuela, o que acabou gerando dois surtos (Amazonas e Roraima). O mês de fevereiro será decisivo. Caso o mês chegue com novos sinais, o Brasil perderá o documento oficial.