Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse ao El País nesta segunda-feira (17) que procurará o novo governo para tratar sobre direitos dos trabalhadores. Anteriormente, porém, em 14 de novembro, em Curitiba, o próprio representante disse que os integrantes sindicais do grupo não reconheciam Jair Bolsonaro como presidente da República. O mais recente depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva à Justiça Federal ocorreu no dia 14 de novembro, e, na ocasião, foi realizada uma manifestação em prol do ex-presidente. Em um discurso feito por Vagner Freitas - por meio de vídeo - ele disse que "todos sabem que Lula seria eleito em primeiro turno, por isso está preso". Além da declaração, comentou ainda que o grupo não reconhecia "o senhor Bolsonaro como presidente da República". Agora, um mês depois, o dirigente contradisse sua própria declaração: "O Governo [Bolsonaro] foi eleito por 57 milhões de pessoas e vai tomar posse no dia 1º de janeiro. A CUT vai procurar o governo para negociar os interesses dos trabalhadores". Para justificar as palavras ditas em Curitiba, comentou que o vídeo gravado com o conteúdo citado foi um momento infeliz, mas que não pensa daquela maneira.