Tasso quer se aproximar de Bolsonaro e conseguir cargos federais para FGs nomearem
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Tasso quer se aproximar de Bolsonaro e conseguir cargos federais para FGs nomearem

Ciro e Cid querem ter poder e influenciar decisões nas mais diferentes esferas

Tasso Jereissati

22/11/2018 15:16

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) teve almoço reservado, ontem (21), com a deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL-SP) em Brasília. Essa foi a 1ª reunião de Tasso, que é cotado para a presidência do Senado, com uma representante do partido do presidente eleito Jair Bolsonaro. Joice e Tasso são amigos de longa data, desde quando a deputada era jornalista em São Paulo. A deputada tem participado das discussões sobre a presidência da Câmara e do Senado. O PSL quer apoiar nomes de outros partidos para ampliar sua base de apoio no Congresso. Tasso é visto por parte do PSL, grupo que inclui Joice, como conciliador e com capacidade de bom diálogo, inclusive com a oposição. Além disso, conta pontos para o seu nome o fato de defender uma agenda reformista, o que interessa ao novo governo. O nome do cearense não foi oficializado na disputa pelo Senado, mas conta com ampla articulação nos bastidores. Pelo levantamento interno dos tucanos, ele teria hoje 26 votos. Além dos votos dos próprios tucanos que, em 2019, terão 8 senadores–, há o grupo liderado por Cid Gomes (PDT-CE) formado por PDT, Rede, PPS e o senador sem partido Reguffe (DF) (12 senadores no total). Fora eles, Tasso contaria com alguns votos no PHS (2 senadores), no Podemos (5 senadores). Nesta relação, não estão votos da bancada de 4 senadores do PSL e de senadores bolsonaristas de outras siglas. Se consolidar os apoios, passaria de 35 votos e se aproximaria do número mágico de 41, votos necessários para vencer a disputa. Mas a avaliação de pessoas próximas ao senador é a de que o contato com Joice foi inicial e que pesou a relação pessoal entre os dois. Um apoio do PSL ainda precisa ser gestado. O partido de Bolsonaro busca um nome que possa rivalizar com Renan Calheiros (MDB-AL). O alagoano nega que vá concorrer ao comando da Casa, mas em conversas reservadas contabiliza 40 votos. Renan, que já presidiu o Senado por 4 vezes, é visto com resistência no PSL por ter se aproximado do PT na última eleição. Pesselistas como o senador eleito Major Olímpio (PSL) já se manifestaram publicamente contra o nome do alagoano. Após a vitória de Bolsonaro, Renan fez declarações amistosas em relação ao presidente eleito, mas não se comprometeu a não compor com a oposição, como fez durante o governo de Michel Temer. Escrito por Paloma Rodrigues, do Poder 360

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