Após morte de três presos, clima na Cadeia de Cascavel é tenso e terá transferências - Cn7 - Sem medo da notícia
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Após morte de três presos, clima na Cadeia de Cascavel é tenso e terá transferências

A briga entre presos de facções rivais gerou os assassinatos

Os corpos dos três detentos mortos foram levados para a sede da Pefoce e lá reconhecidos

17/09/2018 10:22

A Perícia Forense do Ceará (Pefoce) já identificou e liberou para sepultamento, neste domingo (16), os corpos dos três detentos mortos na Cadeia Pública de Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza (a 55Km da Capital). O crime ocorreu em meio a uma briga entre presos das facções Comando Vermelho (CV) e Guardiões do Estado (GDE).  O clima na cadeia continua tenso e hoje deverão ocorrer transferências. O conflito ocorreu na manhã de sábado (15) quando presos da facção Comando Vermelho (CV) se armaram com facas, “cossocos” e barras de ferro, quebraram as grades das celas onde estavam e invadiram o xadrez onde estavam os membros da GDE recentemente chegados à cadeia. Os três mortos foram identificados como Flávio Murilo da Silva, Ismael Nascimento da Silva e Rafael Nascimento da Silva. Os três haviam sido presos na última quinta-feira (13) e foram encaminhados para a Cadeia Pública na sexta-feira (14). Menos de 24 horas depois, foram executados sumariamente. Ainda na sexta-feira, através das redes sociais, um agente penitenciário informava que a situação na unidade estava tensa após a chegada dos três detentos e que o clima prometia ser de violência no fim de semana. Os cerca de 86 presos que ocupam as seis celas da Cadeia Pública (com apenas 40 vagas) são, em sua maioria absoluta, ligados ao CV e não aceitaram a chegada dos inimigos da GDE. Matança As cenas de horros dentro da cadeia foram logo expostas nas redes sociais. Os corpos ensangüentados foram encontrados com dezenas de golpes de faca e furadas de “cossoco” dentro da cela completamente revirada. O clima ficou tenso e a Polícia Militar invadiu a unidade juntamente com agentes do Grupo de Apoio Penitenciário (GAP) para controlar a situação e permitir que as equipes da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) realizassem o trabalho pericial na cena do triplo assassinato. Balanço Com as três mortes registradas na Cadeia Pública de Cascavel, subiu para 39 o número de detentos assinados nas unidades do Sistema Penitenciário do Ceará, incluindo 34 mortos entre janeiro e agosto e mais cinco neste mês de setembro (três na  cadeia de Cascavel, dois no Complexo Penitenciário de Itaitinga). VEJA IMAGENS DA MOVIMENTAÇÃO POLICIAL NO DIA DOS ASSASSINATOS:

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