O diretório do PSB em Pernambuco lançou nota negando ter fechado com o PDT, do presidenciável Ciro Gomes, e defendendo um acordo com o PT na disputa pelo Planalto. A sigla segue rachada em relação ao apoio e tende a liberar os diretórios regionais a acertar alianças segundo os interesses eleitorais nos estados. "O partido em pernambuco, seguindo a orientação do governador Paulo Câmara, permanece no diálogo com lideranças nacionais e locais de diversos partidos do campo democrático. Continuaremos a defender, dentro e fora do PSB, uma aliança com o Partido do Trabalhadores, priorizando a candidatura do ex-presidente Lula", diz a nota. O texto foi divulgado logo após o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reunir com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e com a presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos. Hoje, o PSB é tido como fiel da balança para a formação de uma candidatura majoritária na esquerda, caso a sigla anuncie apoio nacional ao PT, o PCdoB deverá acompanhá-la. Esforço de Ciro O presidenciável pedetista até se esforçou para estreitar os laços com o PSB pernambucano. Ciro se reuniu com Paulo Câmara e com a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, para trazer o apoio do partido à sua candidatura. No entanto os pessebistas buscam a aliança com o PT em troca da desistência da vereadora Marília Arraes de disputar o governo. Marília é prima de Campos e neta de Miguel Arraes, além de contar com a popularidade petista. PT quer apoio formal Rachado, o PSB tende a liberar cada diretório a fechar alianças segundo seus interesses. Em São Paulo, o governador Márcio França defende o apoio ao tucano Geraldo Alckmin, que ainda patina nas pesquisas de intenções de voto ao Planalto. Mas o PT já deixou claro que só retira a candidatura de Marília caso haja aliança formal em nível nacional com o PSB.