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MP determina que Controladoria investigue saída irregular de PM no Presídio Militar

Um PM que está preso naquela unidade carcerária militar teria sido liberado irregularmente para resolver problemas pessoais. A promotora que investiga crimes atribuídos a três policiais quer uma investigação

A saída irregular de PMs reclusos no Presídio Militar será investigada pela Controladoria Geral

19/06/2018 10:59

O Ministério Público Estadual (MPE), através da 13ª Promotoria de Justiça Criminal de Fortaleza, requereu da Controladoria Geral de Disciplina nos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD)  a abertura de investigação para apurar suposta irregularidade praticada pela direção do Presídio Militar, em Fortaleza.   Segundo o MP, um policial preso naquela unidade por ordem judicial  teria saído irregularmente daquela unidade carcerária para resolver problemas pessoais. O pedido de abertura de investigação foi assinado pela promotora de Justiça, Luciana Costa Girão Pierre, no processo em que dois policiais militares e um policial civil são acusados da prática de uma série de crimes. Os três foram presos em flagrante por agentes da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da CGD, no dia 9 de abril de 2015. No documento, a promotora  assinala que, “requer-se que seja remetido ofício para a CGD a fim de que seja apurada a eventual transgressão do responsável pela Direção do Presídio Militar, que, alegando a necessidade de tratamento médico, autorizou a saída de Dickson Ferguson Soares de França para ir a um cartório no dia 31 de julho de 2015”. Quadrilha Apesar de o fato ter, supostamente, ocorrido há mais de três anos, o pedido formal para a abertura da investigação só ocorreu no último dia 11, quando a Promotoria encaminhou também à Justiça as Alegações Finais do processo em que os três policiais (Dickson Ferguson Soares da França e Fernando Egilson Memória de Araújo Júnior, PMs; e Carlos Alberto da Costa Lima, policial civil) são acusados de um “rosário” de crimes, entre eles, formação de quadrilha, receptação, falsificação de documentos e adulteração de identificação de veículo automotor. Quando foram presos em flagrante pelos agentes da DAÍ/CGD, eles usavam um carro roubado e com placas clonadas, segundo assegura o MP. Segundo a promotora, “extrai-se dos relatórios da Coordenadoria de Inteligência da Controladoria Geral de Disciplina, dos depoimentos testemunhais e dos depoimentos prestados pelos delegados da CGD, que Dickson Ferguson Soares de França, Fernando Egilson Memória de Araújo Júnior e Carlos Alberto da Silva estavam associados entre si e com terceiros para a prática perene de crimes diversos, para tanto, se aproveitando das vantagens inerentes aos cargos de policiais que ocupavam.  A investigação demonstrou que o mencionado grupo de policiais estava envolvido em extorsões, ameaças, prevaricação, abuso de autoridade, que foram ou estão sendo apurados ou investigados”, escreveu a representante do MP.

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