Ciro Gomes defende que combate ao crime no Brasil precisa de um “olhar rebelde”
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Ciro Gomes defende que combate ao crime no Brasil precisa de um “olhar rebelde”

Presidenciável criticou o que chamou de "políticas imediatistas" criadas para o combate à violência. Disse ser contra o uso das Forças Armadas na repressão ao crime nas áreas urbanas e criticou a falta de investimentos em tecnologia

Ciro foi o convidado para abrir o Seminário promovido pela Asssembleia

06/06/2018 10:15

Depois de uma gestão fracassada do irmão na área da Segurança Pública, com elevação de 103,2% de assassinatos no Ceará em 10 anos (oito deles na gestão de Cid Gomes), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) defendeu um “olhar rebelde” para a solução da violência no Brasil, por conta da ação do crime organizado. A declaração do ex-ministro e ex-governador do Estado aconteceu na noite dessa terça-feira (5), quando ele foi o convidado para abrir o Seminário Internacional Sobre Segurança Pública, evento organizado pela Assembleia Legislativa do Ceará. As declarações de Ciro Gomes ocorreram, coincidentemente, no dia em que o Ceará foi apontado como o terceiro estado do Nordeste e o quinto do País com maiores índices de assassinatos em uma década, entre 2006 e 2016. Neste período, nada menos que 34.134 pessoas foram assassinadas no Ceará.  Em 2006 foram 1.792 homicídios. Já em 2016, o número saltou para 3.642. O período de uma década estudado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPCEA), e que revelou um aumento de 103,2% nos casos de assassinatos no Ceará, abrange os dois mandatos de Cid Gomes como gestor do Estado (entre 2006 a 2014)  e dois anos do atual governador Camilo Santana (entre 2015 e 2016). Políticas imediatistas Em sua fala, Ciro Gomes criticou o que ele chama de “políticas de Segurança imediatistas”, que não projetam resultados à longo prazo. Para ele, são medidas “simplistas, vindas da classe política”. Ciro aproveitou para elogiar o atual modelo da gestão da Segurança, que foi elaborado pela equipe de Camilo Santana dentro do programa “Ceará Pacífico”. “O convencional não está resolvendo o problema. Precisamos pensar fora da caixa tradicional”.  Mas, logo em seguida, se contradisse ao afirmar que “o povo está com medo, e o medo não é um bom conselheiro”. O FG também destacou dados da pesquisa sobre a situação socioeconômica desses jovens  e a vulnerabilidade desse público.  Aproveitou ainda para criticar o que chamou de “mau uso” das Forças Armadas no combate à violência urbana, com “favelas com tanques e fuzis, fazendo as Forças Armadas apontarem suas armas para os nacionais brasileiros”. Veja o trecho da fala de Ciro

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