PF faz buscas no Ceará e mais cinco estados na caça a narcotraficantes e doleiros
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PF faz buscas no Ceará e mais cinco estados na caça a narcotraficantes e doleiros

A "Operação Efeito Dominó" é um desdobramento de investigações iniciadas no ano passado, que desarticularam uma quadrilha internacional de narcotraficantes com atuação no Brasil e vários outros países

Em Fortaleza, a PF cumpriu um mandado de prisão e outro de busca e apreensão

15/05/2018 10:30

Policiais federais cumpriram, na manhã desta terça-feira (15), em Fortaleza, diligências para o cumprimento de um mandado de prisão temporária e outro de busca e apreensão na “Operação Efeito Dominó”, um desdobramento da “Operação Spectrum”, deflagrada no ano passado contra uma organização criminosa responsável pelo tráfico internacional de drogas. Além do Ceará, estão sendo alvo da ação policiais os estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso do Sul e São Paulo, alem, do Distrito Federal. A investigação iniciada em 2017 possibilitou à PF descortinar uma rede internacional de tráfico de drogas  que teria como “cabeça” o traficante brasileiro Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”. Ele era tido como um dos maiores chefes de quadrilha do narcotráfico da América do Sul, articulando as ações criminosas a partir do  Brasil e se estendendo, através de várias conexões, com dezenas de outros países. Como a operação realizada hoje tem a coordenação noutro estado, a Superintendência da PF em Fortaleza não deverá dar detalhes das diligências aqui realizadas para o cumprimento das ordens judiciais. No entanto, a PF informou, por meio de uma nota oficial  que as investigações demonstram “robustos indícios acerca do ”modus operandi” da organização criminosa, consistente na convergência de interesses das atividades ilícitas dos “clientes dos doleiros” investigados, pois de um lado havia a necessidade de disponibilidade de grande volume de reais em espécie para o pagamento de propinas e de outro, traficantes internacionais como Luiz Carlos da Rocha possuíam disponibilidade de recursos em moeda nacional e necessitavam de dólares para efetuar as transações internacionais com fornecedores de cocaína”. Doleiros Dois doleiros tinham atuação “concreta e direta” com o grupo criminoso. Ambos eram conhecidos desde a Operação Farol da Colina (caso Banestado) e na Lava Jato. De acordo com os investigadores, eles foram alvos de investigações pela mesma prática criminosa.  

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