Com um investimento de R$ 1,17 bilhão na área da Segurança Pública nos últimos três anos (2015 a 2017), o governo de Camilo Santana (PT)  apresenta o pior índice de homicídios no Ceará  nos últimos 20 anos. A informação é do movimento Renasce, grupo de oposição que foi recentemente criado para discutir os principais problemas que envolvem o estado do Ceará e buscar soluções. De acordo com o movimento, mesmo com todo esse aporte bilionário em investimentos no aparato da Segurança, a gestão atual do Palácio da Abolição bateu o recorde estadual de homicídios. Isso aconteceu no ano passado, quando o estado registrou, nada menos, que 5.134 assassinatos, numa média de 14 crimes de morte por dia.  No acumulado de três anos de governo, foram registrados 12.560 homicídios, média de 4,1 mil por ano. O levantamento feito pelo Renasce cobre o período iniciado em 1997 e termina em 2017, intervalo de tempo (20 anos) que inclui os mandados dos ex-governadores Tasso Jereissati, Lúcio Alcântara, Cid Gomes e Camilo Santana. Os números de cada um Na gestão de Tasso Jereissati, entre os anos de 1998 a 2002, foram registrados no Ceará os seguintes números: 1998 (941), 1999 (1.108), 2000 (1.229), 2001 (1.298) e 2002 (1;443), totalizando 6.019 assassinatos. No governo de Lúcio Alcântara os números de assassinatos são os seguintes: 2003 (1.560), 2004 (1.576), 2005 (1.692) e 2006 (1.793), totalizando 6.621 crimes de morte. No primeiro governo de Cid Gomes, os números de homicídios são os seguintes: 2007 (1.936), 2008 (2.031), 2009 (2.168) e 2010 (2.692), totalizando 8.827. Na segunda gestão de Cid Gomes, foram registrados no Ceará os seguintes índices de assassinatos: 2011 (2.788), 2012 (3.840), 2013 (4.395) e 2014 (4.439), totalizando 15.462 homicídios. Somando as duas gestões de Cid Gomes, nos oito anos de seus mandatos foram mortas no Ceará, em nada menos que 24.289 pessoas, numa média/ano de 3 mil homicídios. Já no governo de Camilo Santana, em apenas três anos de gestão, já foram contabilizados os seguintes números de assassinatos: 2015 (4.019), 2016 (3.407) e 2017 (5.134), totalizando em apenas três anos, 12.560 crimes de morte.