Quinta mulher assediada por Dr. Hilson conta como o prefeito de Uruburetama agia
Maria Feitosa revela que o gestor tinha a ajuda da esposa para acobertar os crimes. A primeira-dama Graça Paiva chegava a ameaçar de morte as vítimas do médico
Dr. Hilson e Graça Paiva
20/03/18 12:22
O prefeito de Uruburetama, Dr. Hilson, tem de explicar mais uma denúncia de assédio sexual. Está é a quinta. Agora, quem relatou o crime foi Maria Feitosa, que hoje tem 52 anos. Em 1995, ela se consultou com o médio ginecologista e começou a fazer um tratamento, pois foi descoberto um caroço em seu peito. O procedimento era receber um banho de luz. Para isso, uma venda era posta em seus olhos, para que a irradiação não os afetasse.
Maria só achou estranho que, quando vendada, sentia um cheiro forte. Ao ver por um fresta, percebeu que Dr. Hilson estava se masturbando e havia chegado ao ápice do gozo. “Para gente ele era um ídolo, o pessoal chamava ele de “Mão Santa”. Eu não queria acreditar. Eu passei uns dias sem ir. E ele começou a mandar recado para mim. Eu fui novamente. Chegando lá, ele fez novamente a mesma coisa”.
Casal maníaco
Naquela época, a história se espalhou pela cidade. A mulher do prefeito, Graça Paiva, ao saber do ocorrido, tentou intimidar a vítima, dizendo que era mentira. Maria Feitosa contra-argumentou dizendo que era verdade e que sabia de outros casos, com outras mulheres.
Ainda segundo Maria, a primeira-dama chegou a ameaçar de morte mulheres assediadas pelo marido que estivessem querendo falar o que tinha acontecido nos consultórios.
Em tempo
Maria Feitosa lamenta, principalmente, a atitude repulsiva de Graça Paiva.
Dr. Hilson também é acusado de pedofilia.
Assista à primeira parte da denúncia
Assista à segunda parte da denúncia