A deputada federal Luizianne Lins (PT) gravou seu primeiro vídeo público, após ficar seis dias detida pelas Forças Armadas de Israel, agradecendo o apoio recebido durante o período em que esteve presa. A parlamentar relatou ter enfrentado "muitas violações e truculência" enquanto esteve na penitenciária de Ketziot, no deserto de Negev, junto a outros ativistas da Flotilha Global Sumud, interceptada pela Marinha israelense.

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Segundo Luizianne, o grupo foi tratado como terrorista por determinação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir. "Passamos seis dias em um presídio de segurança máxima. Ficamos sem comunicação", afirmou. A deputada também classificou a ação militar como um "sequestro", argumentando que as embarcações estavam em águas internacionais e tinham como destino a Faixa de Gaza com ajuda humanitária.

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No vídeo, a deputada agradeceu o acolhimento de brasileiros e estrangeiros e destacou a situação dos palestinos. "Com toda a dificuldade que tivemos nesses dias, nada se compara aos mais de 10 mil palestinos presos, entre eles 400 crianças, vítimas do terrorismo de Estado praticado por Israel", disse, ao encerrar pedindo justiça e dignidade ao povo palestino.

Assista ao vídeo: