Justiça Eleitoral cassa mandatos do prefeito e da vice de Moraújo por suposta compra de votos - CN7

Justiça Eleitoral cassa mandatos do prefeito e da vice de Moraújo por suposta compra de votos

Essa foi a segunda condenação do prefeito

Justiça Eleitoral cassa mandatos do prefeito e da vice de Moraújo por suposta compra de votos

(Foto: reprodução/Instagram)

08/08/2025 14:57

A Justiça Eleitoral cassou, nesta quinta-feira (7), o diploma o prefeito de Moraújo, Ruan Lima (PSD), e da vice, Ana Sara (PSD), por suposta compra de votos e abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2024. A decisão foi proferida pelo juiz da 64ª Zona Eleitoral, Fábio Medeiros Falcão de Andrade. Essa foi a segunda decisão contra o prefeito por corrupção eleitoral.

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Além da cassação do mandato, o magistrado também determinou a inelegibilidade por oito anos de ambos e aplicação de multa máxima de R$ 53.205,00. Além do prefeito e da vice, a decisão também atinge a vereadora Eline Cristine Gomes Freire. A Justiça Eleitoral também determinou a realização de novas eleições em Moraújo e a retotalização dos votos para a Câmara Municipal, diante da cassação da vereadora.

Segundo a sentença, o grupo político comandado por Ruan Lima montou um esquema de cooptação de eleitores, com o uso de dinheiro em espécie, promessas de empregos públicos, favores médicos, entrega de medicamentos e até pagamento de boletos pessoais, em troca de votos. Ainda de acordo com a decisão, a vereadora Eline Cristine teria participado ativamente da logística de compra de votos, por meio da troca de mensagens com cabos eleitorais, exigindo listas de eleitores "aderidos" mediante pagamento, e intermediando favores médicos usando o nome do então prefeito Carlos Áquila.

O juiz eleitoral ainda determinou o envio dos autos ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para apuração de eventual responsabilidade penal dos envolvidos.

Outros investigados

Além dos três citados anteriormente, Alexandre Magno de Oliveira Lima (pai do prefeito), Sheila Araújo Tavares, Orlandy Cunha da Silva e Osvânia Dourado de Aguiar Oliveira — foram declarados inelegíveis por 8 anos por atuarem como intermediadores do suposto esquema criminoso. Eles teriam sido identificados por testemunhas e por provas técnicas como responsáveis por entregar dinheiro, prometer cargos e controlar listas de eleitores "comprados".

Confira documento:

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