A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu, nesta quinta-feira (17), um chefe de um grupo criminoso responsável por ataques a provedores de internet no bairro Pirambu, em Fortaleza. Com a captura do alvo, sobe para 78 o número de capturados envolvidos nesse tipo de crime durante a Operação Strike.

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Conforme investigação, o suspeito, de 31 anos, possui passagens por integrar organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo, receptação e crime contra a fé pública, seria o responsável por determinar ataques a provedores de internet e sistemas de telecomunicação na região do bairro Pirambu, em Fortaleza. Ele também é investigado em um inquérito que apura o crime de lavagem de dinheiro. O homem foi capturado no mesmo bairro e conduzido para a sede da Draco, onde os procedimentos cabíveis foram realizados.

Na mesma ofensiva, um homem, de 32 anos, foi preso no município de Icapuí. O indivíduo planejou uma ação criminosa a um provedor de Internet na Praia da Redonda. No momento da abordagem, o suspeito teria danificado o próprio aparelho celular, desobedeceu às ordens da equipe e resistiu à captura. Ele responde pelos crimes de tráfico de drogas, furto qualificado, roubo e integrar grupo criminoso. As investigações apontam que o alvo teria participação em uma ação criminosa que culminou na destruição de uma caixa de passagem de uma empresa provedora de internet. Ele também é investigado por integrar a facção criminosa Comando Vermelho (CV).

Diante dos fatos, o homem foi conduzido pelos policiais civis para a Delegacia de Polícia Civil de Icapuí, onde foi autuado por integrar grupo criminoso, fraude processual, desobediência, resistência e dano qualificado. Após os procedimentos cabíveis, o homem foi colocado à disposição do Poder Judiciário.

Sobre os ataques

Os ataques, iniciados em 2025, foram registrados em Fortaleza, Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Caridade. O intuito da facção seria eliminar concorrentes no setor, impondo cobranças de R$ 20 por cliente às empresas menores. Sem condições de operar, os provedores independentes fechariam as portas, deixando o caminho livre para grupos ligados ao crime organizado.

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A escolha dos alvos, conforme apontam as investigações, recai sobre áreas periféricas de cidades maiores e municípios de menor porte, onde a fiscalização e a presença do aparato de segurança são mais limitadas. A estratégia seria semelhante à que o CV utilizou no Rio de Janeiro para expandir seu controle territorial.