A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta terça-feira (15), a operação Ponte de Ferro, ação que mira uma organização criminosa suspeita de abastecer o mercado ilegal de armas e munições no Brasil. As investigações apontam que o esquema utilizava o Paraguai como principal ponto de origem dos armamentos, que ingressavam no país com destino inicial a São Paulo e, posteriormente, eram enviados para Novo Oriente, no interior do Ceará.

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Durante a ofensiva, agentes federais cumpriram mandado de busca e apreensão em Novo Oriente, expedido pela 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Ceará, em Quixadá. Os alvos poderão responder por tráfico internacional de arma de fogo, previsto no Estatuto do Desarmamento, e por associação criminosa. O tráfico internacional de armas, acessórios ou munições é enquadrado pela legislação brasileira como crime hediondo, o que torna as penas mais severas e restringe benefícios legais.

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A PF informou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e verificar se o grupo tem conexão com facções ou redes criminosas de maior alcance. O objetivo é mapear toda a estrutura da organização, incluindo rotas, financiadores e eventuais ramificações em outros estados.

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