O deputado federal Danilo Forte (União Brasil) reagiu às críticas do governo Lula à votação que derrubou o aumento do IOF, medida rejeitada na última quarta-feira (25) com apoio expressivo da Câmara. A articulação teve votos de parlamentares do União Brasil, partido que, apesar de ocupar três ministérios, tem mantido postura independente em relação ao Palácio do Planalto. As declarações do parlamentar foram dadas ao Correio Braziliense.

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Danilo Forte afirmou que o União Brasil "nunca embarcou no governo Lula" e destacou que a legenda é composta majoritariamente por políticos de centro-direita, vindos do antigo DEM e PSL, partidos historicamente alinhados a projetos liberais e distantes do campo petista. Segundo ele, a relação com o Executivo não passa de uma conveniência administrativa, sem vínculo ideológico.

"O União é um partido reformista, vota as reformas da economia, mas é um partido que não vai ter um vínculo ideológico jamais com o PT", declarou. Para o deputado, a tentativa do governo de vincular cargos à fidelidade partidária não será eficaz. "Tentar criar subterfúgio, dizer que cargo vai cooptar o União, não vai", afirmou.

Em abril deste ano, o União formalizou uma federação com o Progressistas, consolidando o maior bloco parlamentar do Congresso Nacional, com 109 deputados e 14 senadores. A federação é liderada por Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), este último ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro.

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Danilo Forte também defendeu que o União Brasil busque protagonismo político e lance um nome próprio à Presidência da República, nas eleições de 2026.