A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta quarta-feira (18) a quarta fase da operação Pureza Roubada, que visa apurar crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes no ambiente virtual. A investigação teve como ponto de partida, 10 denúncias internacionais recebidas pelo canal oficial de cooperação policial no combate ao abuso infantil na internet. As mensagens apontavam um morador de Fortaleza como autor do compartilhamento de imagens de abuso sexual infantil, provavelmente produzidos aqui na capital cearense.

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O material compartilhado foi encontrado em plataformas nas redes sociais, postados entre setembro de 2024 e janeiro de 2025. A investigação descobriu que o alvo da operação poderia apresentar limitações cognitivas significativas, incluindo diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), o que motivou o pedido de medidas cautelares também em face dos genitores e responsáveis legais, como a proibição de acesso à internet e recomendação de acompanhamento familiar intensivo.

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O trabalho repressivo realizado pela PF possui função preventiva e de proteção integral, não apenas às vítimas diretas, mas, em casos como este, aos próprios investigados e seus núcleos familiares, ao alertar para condutas que, ainda que motivadas por desinformação ou vulnerabilidade, podem gerar consequências penais e sociais graves.