Durante coletiva na Assembleia Legislativa do Ceará, nesta terça-feira (6), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) defendeu o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de envolvimento direto no escândalo que investiga fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Apesar de demonstrar solidariedade ao ex-ministro da Previdência Social, Ciro negocia sua saída do partido e deve se filiar ao partido que nascerá com a fusão PSDB-Podemos. Já o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), aliado político, deve seguir para o União Progressista (UP).

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Na declaração, Ciro criticou o que classificou como tentativa de "queima de fusível" ao responsabilizar Lupi politicamente pelo esquema. Segundo ele, as irregularidades nas concessões de benefícios vêm de gestões anteriores, com início ainda no governo Michel Temer e crescimento durante os mandatos de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). "O Lupi, até onde eu sei, e eu sei muito, é um homem sério, de vida simples. (…) Na medida em que o Lula queima, frita o Lupi e nomeia o seu braço direito pro lugar, ele está conseguindo apenas subornar vocês, do setor da imprensa", disse.

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Ciro cobrou investigações aprofundadas e punições aos responsáveis diretos pelas fraudes. Para ele, a responsabilidade política pelo esquema recai sobre os presidentes que passaram pelo governo federal nos últimos anos.

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