Advogada cearense é acusada de rombo de R$ 430 milhões no INSS - Cn7 - Sem medo da notícia

Advogada cearense é acusada de rombo de R$ 430 milhões no INSS

Suspeita se chama Cecília Rodrigues Mota, que presidiu AAPEN e AAPB

Advogada cearense é acusada de rombo de R$ 430 milhões no INSS

Cecília Rodrigues Mota

29/04/2025 8:42

O mais novo esquema de corrupção descoberto no Brasil, um rombo de R$ 6,3 bilhões no INSS, desviados de aposentadorias e pensões, tem as mãos de uma cearense: a advogada cearense Cecília Rodrigues Mota. As informações são do G1 e do colunista do jornal O Globo Lauro Jardim. Além dela, outro cearense estaria envolvido, um empresário cujo nome ainda não foi divulgado.

Segundo o relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), três entidades associativas, que movimentaram R$ 663 milhões entre os anos de 2019 e 2025, tinham "representantes de fachada". Cecília comandava duas: AAPEN e AAPB, que juntas faturam R$ 430.079.693,16.

Veja quanto cada associação faturou no período da investigação:

Entenda

Cecília Rodrigues Mota foi presidente da AAPEN (antiga ABSP) e da AAPB, ao mesmo tempo, entre 29 de março de 2017 e 14 de fevereiro de 2020, o que a CGU chamou de "confusão empresarial".

Ainda segundo o relatório da Controladoria, as associações também já funcionaram no mesmo endereço, situado à Rua Pedro Borges nº 33, Palácio Progresso, em Fortaleza, e, de forma concomitante, entre 14 de junho de 2016 e 17 de setembro de 2020.

"Tal relacionamento, assim como o compartilhamento de endereço, sinalizam para a possibilidade de se tratar de uma organização única, dividida para possibilitar ganhos de mercado", diz o relatório da CGU.

Em tempo

Na operação da semana passada, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e chamada de "Sem Desconto", Cecília Mota foi alvo de mandado de busca e apreensão. Um empresário cearense também esteve na mira.

Dele, foram apreendidos três carros de luxo: Rolls-Royce, Porsche e Ferrari.

Veja foto de dois carros

Em tempo II

A PF e a CGU investigam suposta fraude com descontos sem autorização de mensalidades associativas. Os descontos eram feitos em pensões e aposentadorias pagas pelo INSS. O rombo ultrapassa R$ 6 bilhões.

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