Moradores do bairro Cajazeiras fecham BR-116 em protesto após chacina na comunidade
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Moradores do bairro Cajazeiras fecham BR-116 em protesto após chacina na comunidade

População pede segurança e protesta na rodovia. Antes, flores e velas foram deixadas na porta da casa de forró onde ocorreu o massacre no fim de semana, com 14 mortos. Durante a manifestação não houve confronto com a Polícia

Os manifestantes chegaram a montar uma barricada numa das pistas para impedir o tráfego

30/01/2018 9:03

Durante cerca de uma hora, as duas pistas da BR-116 (Rodovia Federal Santos Dumont), na altura do quilômetro 8, em Cajazeiras, na entrada de Fortaleza, ficaram fechadas, provocando um imenso engarrafamento para quem estava saindo ou chegado à Fortaleza.  Era o protesto de moradores do bairro contra a violência após a chacina que deixou 14 mortos no fim de semana. A manifestação foi pacífica, apesar dos transtornos causados aos motoristas na BR-116.  Vestidos de preto, os moradores passaram, antes, na casa de shows “Forró do Gago”, localizada na Rua Madre Tereza de Calcutá, e acenderam velas e depositaram flores em homenagem aos 14 mortos na chacina ocorrida na madrugada do último sábado (27). Em seguida, os manifestantes seguiram até a BR-116 onde iniciaram o protesto, colocando pneus e pedaços de paus nas duas pistas, incendiando os obstáculos para impedir a passagem dos veículos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e pediu o reforço da PM. O protesto começou por volta de 18 horas e só terminou uma hora depois, quando os manifestantes atenderam ao apelo da PM e liberaram o tráfego.  No entanto, permaneceram no local por mais alguns minutos até que se dispersaram. Segundo as autoridades, não houve tumulto, nem prisões. Ninguém ficou ferido. Matança A morte de 14 pessoas, na maior chacina já registrada no Ceará nos últimos anos, ocorreu nas primeiras horas de sábado passado, quando supostos integrantes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE) invadiram o “Forró do Gago” e passaram a disparar suas armas. Tiros de pistolas de calibres Ponto 40, 380 e 9 milímetros; além de escopetas (espingardas de calibre 12) e revólver calibre 38, foram disparados, deixando o trágico saldo de 14 mortos e 18 feridos. Dos 18 feridos, apenas quatro permanecem internados. Todos passaram por cirurgias no Instituto Doutor José Frota e está sob a proteção da Polícia Militar. Confira o estrago

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